Imagine Louis Tomlinson - Chance

(Maratona)
Parte 1.



SeuNome POV

Existem certos sentimentos que nem os mais sábios são capazes de explicar. 
Existem memorias que são eternas e aquelas que apagam com o tempo.Existem cicatrizes difíceis de ser curadas e também aquelas que com o decorrer da vida ja não importam mais.Seria você capaz de de começar tudo de novo ? Seria capaz de fazer com que um sentimento voltasse ?Seria capaz de construir novas memorias ?Seria capaz de tomar cuidado suficiente para que nenhuma cicatriz se formasse?Nenhuma dessas coisas se quer passou em minha cabeça. Não ate ele chegar. Louis Tomlinson, o paciente do duzentos e oito.A primeira vez que o vi , ele estava muito machucado, havia sangue por todo seu corpo.Horas depois , descobri o que de fato aconteceu. E eu chorei. Sim , chorei. Por que ? Bem , nem eu mesmo sabia porque estava chorando.Durante uma semana , quando eu chegava de manhã , eu olhava a plancheta e rezava para pegar um turno tranquilo. Uma hora ou outra , cinco minutos antes de voltar do almoço eu dava um pulo no andar de cima. Apenas para olhar ele , através do vidro.
A semana seguiu normalmente e visitar ele todos os dias por cinco muitos era minha rotina.
Na terça-feira de tarde , a enfermeira chefe  chamou todos em uma sala e contou que todos os turnos iriam mudar , as escalas , os horários , os setores. Particularmente dei pulos de alegria.
Na quinta-feira de manhã , demos adeus a Senhora Olga , uma velinha de oitenta e dois anos. Acompanhei ela desde que ela deu entrada no hospital com fortes dores no peito. Uma semana e meia ouvindo as melhores historias de sua vida. Coube a mim dar a noticia para a família.
Foi um choque , tive que ser fria e sensível ao mesmo tempo. A primeira de muitas vezes que irei passar por isso.
Louis esta em coma , uma forte pancada na cabeça fez com que seu cérebro inchasse. 
Antes de começar no novo setor , o enfermeiro chefe desse setor veio me dar as boas vindas e me falar um pouco de cada paciente.
- Ele não mostra nenhuma reação. - suspirou - Mas temos esperanças.- ele sorriu para me tranquilizar - Bem , vamos ao trabalho.
Sua barba estava mau feita , seu cabelo estava um pouco bagunçados. Ele era tão lindo.
Não pude deixar de notar que no quarto haviam alguns presentes. Flores , balões, fotos ,  cartazes. Seja la quem for , pude perceber que Louis era uma pessoa muito querida.
Um clik vindo bem atras de mim , fazendo-me com que levasse um susto e derrubasse a bandeja em minha mão.
- Ai me desculpa eu não quis te assustar. - disse a voz.
- Não , é , não fui culpa sua , eu estava destraida.
- Não quero parecer indelicado mais ... Os plantões trocaram ?
- Ah , sim. Quer dizer , os setores foram trocados.
- Oh , entendi. É que a enfermeira que estava aqui... Bem ... Nos ... A poxa ... - ele riu se aproximando  do outro lado da cama - Sou o Harry.
- SeuNome - sorri - A proposito , a enfermeira que estava aqui , agora esta no andar de baixo. - olhei de canto vendo que ele tinha corado.
- Obrigado.
- Por nada.
Mas foi na quarta-feira em que meu mundo de fato parou.
Tinha acabado de sair do quarto dos gêmeos que tinham caído da escada. Eles eram bem engraçados...
Foi trocando o curativo em sua testa que consegui ver seus olhos pela primeira vez desde que chegou aqui.
Seu olhar confuso contia um certo brilho. Ele piscou três vezes para se acostumar com a claridade do quarto.
Não pude deixar de sorri.
- Olá Louis. Esta tudo bem ? - ele concordou - Fique tranquilo. Vou chamar o doutor e ele ira conversar com você. Pode ser ? - ele concordou e eu sai.
Foi como se o mundo tivesse parada totalmente , como se tudo tivesse ficado em câmera lenta.
Quase pulei no pescoço do doutor Carlos de tanta felicidade.
Ja não podia fazer nada , estava apaixonada por ele.
Tentei ignorar qualquer tipo de pensamento ruim, ou a presença de um experiente me olhando.
- Olá Louis. - sorri.
- Oi enfermeira ... ?
- SeuNome. - completei.
- Sempre esqueço seu nome - riu - devo me preocupar ?
- Negativo. - ele riu - Então Louis , hoje completa exatamente um mês e cinco dias que você esta aqui. E veja só você. - apontei para ele. - Esta ótimo. Seus exames estão todos certos. Sabe o que isso significa ?
- Que eu vou poder ir pra casa ?
do acidente ?
- Não exatamente. - disse depois de um tempo.
- Consegue me dizer o que exatamente você se lembra ?
- Alguém brigando. Duas pessoas. Só não sei quem são. - assenti para ele continuar - Gritos. Muitos gritos. E eu sei que estava nevando.
- Louis eu sei quem eram essas pessoas. - respirei fundo olhando para o doutor Carlos para ter a certeza se estava correta. - Você gostaria de saber quem são essas pessoas ?
- Sim.
- Uma dessas pessoas era você Louis e a outra era sua irmã. Lottie.
- Eu ? Lottie ? O que aconteceu com ela ?
Algumas famílias concordam e deixam com que nos demos a noticia ruim, ainda mais envolvendo uma morte. No caso de Louis não foi diferente. A família e amigos decidiram que seria melhor que eles não fossem quem lhe daria a noticia. Pode parecer ridículo , mas tem todo um cuidado com essas coisas. Pode haver uma recaída e o paciente pode piorar e muito.
- Bem Louis preciso que você seja forte. Ok ? Você quer receber alta não quer ? - ele apenas concordou - Não é fácil pra mim ter que te falar ... Mas veja , estou sendo forte. - respirei fundo antes de tomar todo o oxigênio daquele quarto. - Sinto muito Louis , sua irmã não resistiu.



Cinco minutos ante de acabar o meu horário do almoço, peguei o elevador e subi ate o andar onde o tal Louis Tomlinson estava. Quando digo estava , é porque estava mesmo. Eu me desesperei por nada. Ele apenas tinha melhorado um pouco e foi transferido de quarto. Sorri para mim mesmo , ele  agora estava no quinto andar. Meu mais novo setor.
- Um acidente terrível - diz Lola - Ouvi dizer que a moça que estava com ele morreu.
- Serio ? 
- Aham. Bem , meu plantão acabou. 
- O meu só esta começando. - rimos.
- Sendo assim , boa sorte.
- Obrigado.
Olhei mais uma vez para ele através do vidro , guardando sua imagem serena. 

Naquele mesmo dia , fui ate seu quarto. Era apenas rotina. Eu trocaria o balão de soro, os curativos também , monitoraria o batimento cardíaco , sua pressão...

Durante todo o final da semana , Louis recebeu visitas de varias pessoas. Elas vinham de todas as partes , parentes distantes , amigos próximos.
A semana passou lentamente. A medida que os dias passaram , cada vez mais eu me apagava a ele. Mesmo sabendo que isso era errado , mesmo sabendo que isso é contra a ética da medicina.
É nosso dever conversar com os nossos pacientes , deixar eles cientes de tudo que esta acontecendo e de tudo que aconteceu. Então o doutor Carlos me falou que iria acompanhar minha rotina com o Louis.

- Isso. - doía em mim dizer aquilo. - Mas antes , preciso saber se você esta  bem, antes de te deixar ir. - ele assentiu - Você consegue se lembrar

Continua ...
N/A : Vale lembrar que é apenas um imagine , eu amo a Lottie para deixar bem claro.



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