“Às vezes o mundo interpreta tudo errado, mas não é porque o
mundo é assim, e sim os olhos com que cada pessoa olha e reproduz.
Como desenhar o traço e varias possibilidades de imaginar
coisas surgem.
UM ABRAÇO É ALGO INOCENTE PARA QUEM ABRAÇA NÃO PARA QUEM VÊ!’’
Hanna: Sophia, como você pôde ficar com ele?- ela falou
batendo o pé o chão com força-
Sophia: Eu não fiquei só estava o abraçando para dar os
parabéns pelo show - falei colocando a mão em seu ombro-
Hanna: Claro né Sophia- ela se esquivou- você sempre tem
tudo e todos os garotos sempre querem você. Já acostumei ficar com resto, mas você nem se importa.
Sophia: Para Hanna, não é assim, você sempre ficou com os
garotos eu não sou assim não gosto disso.
Hanna: A esqueci- ela colocou a mão na cintura- você
acredita que seu príncipe encantado vai chegar, graças ao seu papai que ficava
lhe contando essas historias encantadas - ela me encarou- acorda garota e veja
o mundo real você não tem mais o papai e a mamãe para tudo não - ela me sacudiu forte- Não se esqueça que sua
mamãe esta a sete palmos do chão, morta, e seu pai em uma cama de hospital, mas
praticamente morto também amiga!
Eu olhei para os meninos que estavam no camarim, só estava
os da banda e nos.
Tapei o rosto para eles não me verem chorar e sai correndo
pela chuva forte.
[Meia-hora Depois]
Já caminhava há um tempo estava encharcada e bem cansada, só
queria chegar em casa que era tipo do outro lado de onde foi o show e meio que
eu estava completamente perdida.
Avistei uma luz, provavelmente uma vela próxima a uma gruta.
Me aprox imei e deparei com um homem
velho, barbudo e sujo.
-O que faz aqui moça bonita- ele disse se aproximando de
mim.
-Nada já estou de saída senhor, me desculpe- me virei.
-Já vai cedo - ele me puxou pelo braço- seria uma pena
deixar uma beleza assim lá fora sozinha o mundo é perigoso demais
-Não senhor me solta, por favor - me virei com força .
-Ai que pena tão inocente - ele acariciou meu rosto.
-Eu não sou inocente moço- chutei sua canela.
Com o chute ele levou a mão na canela e se abaixou dando o
tempo para eu poder correr conseguiu ir um pouco à frente e pouco depois ele
estava atrás de mim.
Eu corria o mais rápido que dava mais sempre olhando para
trás, que descuido, acabei caindo e ralando toda no asfalto.
Aquilo doía muito, mas a dor se acalmou um pouco ao ver que
minha preocupação era outra.
Ele me alcançou, foi muito ruim ver a figura de um homem
velho se formar em minha frente e se aproximar.
Quando estava perto ele pós a mão sobre o cinto e o
desabotoo. Com agressividade prensou minhas pernas com as suas, e minhas mãos
sendo esmagadas por um joelho enquanto suas mãos seguravam o cinto que havia
sido passado por volta do meu pescoço. Pude sentir meu batimento acelerar e
minha respiração cada vez, mas ofegante, sim eu estava sendo enforcada e cada
vez perdendo a nação das coisas.
Poucos segundos apareceu outro homem e aquele homem virou
vulto assim como toda aquela cena, até que por fim não dei conta mais de quem
eu era.
“É estranho pensar que qualquer pessoa pode morrer a
qualquer momento. É estranho pensar que toda hora alguém deixa a vida de lado,
por isso devemos estar esperando isso a qualquer momento, mas isso não
acontece. Sempre somos pegos de surpresa’’
‘Não estava preparada para esse momento, mas se ele chegou
eu vou entender que já e minha hora’.
Nenhum comentário
Postar um comentário